A cada dia que passa fica mais difícil para Dudu Diniz, manter a linha “desentendido”, sobre o caso do funcionário fantasma denunciado ao Ministério Público. O servidor, que na verdade é motorista de APP e que afirmou na delegacia, nunca ter exercido cargos públicos, é irmão de Terson Brandão Rodrigues, um ex-servidor da casa do povo, que também foi exonerado, no dia 10 de Julho de 2024, um pouco antes da bomba estourar e pouco depois do irmão fantasminha receber salários da câmara, mesmo estando exonerado desde o ano passado.
A exoneração de Terson não pode ser vista como um ato isolado, mas sim como parte de um cenário mais amplo de irregularidades que mancham a reputação da Câmara Municipal.
A alegação de Dudu Diniz, de não ter conhecimento da situação é no mínimo preocupante. Essa inocência forçada levanta questionamentos sobre a transparência e a ética que deveriam nortear a administração pública. É inaceitável que, em meio a um escândalo tão grave, o líder da Câmara permaneça indiferente e alheio aos problemas que comprometem a confiança da população.
O presidente já sofreu uma pressão dos vereadores, mas acabou fugindo sem dar respostas. Neste momento, é crucial que a casa se una e exija transparência, responsabilidade e ética no desenrolar desse conflito.