Complicou : relatório aponta que Antônio Américo retirou quantia significativa das contas da FMF antes de ser afastado

interveniência da Justiça na Federação Maranhense de Futebol (FMF) tem revelado movimentações financeiras suspeitas nos últimos dias. Um dos episódios mais críticos envolve o ex-presidente da FMF, Antônio Américo, que, pouco antes de ser afastado, retirou quantias expressivas das contas bancárias da instituição.

Em 4 de agosto de 2025, o saldo da conta da FMF foi afetado por saques em espécie na agência Itaú Personalité Calhau, que totalizaram R$ 88.000,00. Os extratos bancários da FMF mostram transações de grandes valores, realizadas sob a rubrica “SAQUE DIN CARTAO AG 5431”, entre os dias 30 de julho e 4 de agosto, e evidenciam a retirada do dinheiro da conta de titularidade da Federação.

Além dos saques em espécie, os extratos indicam que dois PIX, no valor de R$ 39.900,00 e R$ 50.000,00, também foram feitos em 4 de agosto, ambos para o Instituto Maranhense de Futebol (IMF), o que levanta ainda mais suspeitas de confusão patrimonial entre as duas entidades. Os documentos bancários mostram que o IMF é o depositante, o que reforça a teoria de que os recursos estavam sendo movimentados sem a devida transparência.

interventora designada para a FMF, Susan Lucena, agiu rapidamente para bloquear as contas e solicitar os extratos bancários da instituição. No dia 5 de agosto, Lucena foi até a agência Banco do Brasil – Calhau, onde solicitou o bloqueio imediato da conta da FMF, tendo acesso somente ao saldo de R$ 50.060,77. O pedido de liberação do acesso total aos extratos demoraria entre 48h a 72h, o que até o momento ainda não ocorreu.

A interventora também tomou medidas para bloquear a conta do IMF no Banco Itaú, conseguindo acesso aos extratos e realizando consultas até o ano de 2003, conforme o procedimento usual de transferência de acesso. O saldo da conta da FMF foi registrado como negativo, com um débito de R$ 4.165,76, o que agrava ainda mais o cenário de falta de controle financeiro na instituição.

A movimentação de valores e a confusão patrimonial entre a FMF e o IMF devem ser analisadas com mais profundidade pelas autoridades competentes, a fim de identificar eventuais irregularidades e responsabilizar os envolvidos em eventuais desvios. A continuidade do bloqueio das contas e a análise detalhada dos extratos bancários são etapas cruciais para a elucidação completa do caso.

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