A presidente da Câmara de Afonso Cunha, vereadora Júlia Maria Rodrigues Silva, que acusou o vice-prefeito Floriano Pereira da Costa, por tentativa de estupro, injúria e lesão corporal afirmou nesta quinta-feira (28) que perdeu o celular e estava impossibilitada de usar o WhatsApp ou receber chamadas. Por meio de um comunicado publicado nas redes sociais, a parlamentar solicitou aos amigos e seguidores que ignorassem qualquer mensagem duvidosa que mencionasse seu nome.
Segundo o blog do Isaias Rocha apurou, o suposto extravio veio à tona exatamente no dia em que a defesa do vice-prefeito apresentou à Delegacia de Polícia Civil de Coelho Neto, encarregada do Inquérito Policial nº 19996/2025 que apura o caso, a execução de diligências imprescindíveis à elucidação dos fatos.
Isso inclui, por exemplo, a apreensão e análise pericial de dispositivos eletrônicos, com a inclusão dos telefones da vereadora, para corroborar a afirmação de que o acusado teria contatado a vítima, conforme relatado por uma das testemunhas.
Na petição à qual tivemos acesso, a defesa argumenta que a não realização dessas providências implicará em cerceamento de defesa, comprometendo a lisura da persecução penal e vulnerando o princípio da verdade real, pois se trata de elementos de prova indispensáveis à compreensão plena e objetiva da conduta do investigado.
Ainda não se sabe se o desaparecimento do telefone foi intencional ou uma tentativa da vítima de obstruir as investigações. Desde o início, o acusado alega que o caso é uma ‘armação’ política contra ele.