Análises de qualidade da água do rio Tocantins seguem sem indicar alterações após queda da ponte

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) realizou a 3ª Reunião da Sala de Crise sobre Acidente em Ponte do Rio Tocantins na BR-226. O encontro foi um espaço para compartilhar e nivelar informações sobre as análises de qualidade da água do rio Tocantins realizadas após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que fica entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Também foram abordados os riscos existentes sobre usos múltiplos da água entre o local do acidente e a jusante (rio abaixo), já que substâncias químicas seguem submersas.

Participaram da 3ª Reunião representantes de diversas instituições federais, como o diretor interino da ANA Marcelo Medeiros. No decorrer desse encontro, foram atualizadas as informações sobre os resultados das análises de qualidade da água realizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) referentes às amostras coletadas em 26 de dezembro. Assim como as amostras de 24 de dezembro, ainda não foi identificada nenhuma alteração significativa na qualidade da água do rio Tocantins em virtude do acidente.

Além disso, durante a Sala de Crise foi informado que as amostras coletadas no dia 27 de dezembro estão em análise e que as amostras dos dias 28 e 29 de dezembro, coletadas pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), ainda não chegaram aos laboratórios para análise e devem ser analisadas na próxima semana. Novas amostras seguem sendo coletadas diariamente pelas equipes da ANA e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (SEMA) presentes na região do acidente.

Esse trabalho com foco na qualidade da água bruta do rio Tocantins é realizado pela ANA em parceria com a Embrapa, SGB, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e SEMA.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente relatou que foram realizados novos mergulhos das empresas notificadas pelo Ibama para avaliação da situação dos produtos químicos depositados no fundo do rio, que identificaram o colapso de um dos tanques de ácido sulfúrico, indicando o completo vazamento da substância. Porém, não foi detectada qualquer alteração na qualidade da água do rio Tocantins, devido à rápida reação do ácido sulfúrico em contato com a água e ao grande volume de água escoado no rio – conforme divulgado em comunicados anteriores da ANA.

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